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Esse maluco que matou 11 no RJ virou notícia né?
Wellington Menezes de Oliveira um homem de 24 anos, ex-aluno do colégio municipal Tasso da Silveira, entrou numa sala de aula, disse que daria uma palestra aos alunos e abriu fogo contra as crianças. Com dois revólveres – segundo os próprios alunos, ambos de calibre 38.
Oliveira aproveitou a semana de comemorações pelos 40 anos da escola para conseguir entrar no local. Ao chegar ao colégio, na manhã desta quinta-feira, Wellington procurou pela professora Dorotéia. A antiga mestre reconheceu Wellington e pediu a ele alguns instantes antes de atendê-lo. Foi nesse momento que o criminoso entrou na sala 5, no segundo andar da escola, onde estavam alunos da 8ª série. Wellington, então, começou a abrir a bolsa e avisou:“Vim dar uma palestra para vocês”. Em seguida, começou a atirar. O assassino poderia alvejar uma professora que estava na sala, mas preferiu apontar só para as crianças. Instalou-se o pânico na escola, com professores tentando proteger seus alunos em fuga.

Depois de fazer as primeira vítimas na sala 5, Wellington se dirigiu à sala em frente, novamente abrindo fogo. A polícia acredita que, pela quantidade de tiros efetuados, ele teve tempo de recarregar as armas. Quanto tentava chegar ao terceiro andar, onde ficam as crianças do Ensino Fundamental – mais jovens – ele foi atingido pelos disparos de um policial militar . Ele trocou tiros com o assassino. Segundo a PM, depois de atingido, Wellington se matou com um tiro na cabeça. 


Essa é a carta deixada pelo assassino:



Ex-colegas de Wellington Menezes de Oliveira revelaram que o autor do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo , teria sido vítima de bullying na época em que ele era aluno do colégio. Na sala de aula, Wellington sofria intimidações constantemente. Os estudantes chegaram a lhe dar o apelido de Sherman, em referência ao famoso nerd interpretado pelo ator Chris Owen no filme "American Pie". Ainda segundo informações passadas por dois rapazes que estudaram com o atirador, Wellington também era chamado de "suingue", pois andava mancando de uma perna.

- O Wellington era completamente maluco. Era receptível na sala de aula que ele tinha algum tipo de distúrbio. Ele era muito calado, muito fechado. E a galera pegava muito no pé dele, mas não a ponto dele fazer isso (o massacre) - disse o estudante Bruno Linhares, de 23 anos, que quando soube do ocorrido foi até a porta do colégio para prestar solidariedade.

- Uma vez, um colega bateu nas costas do Wellington e disse brincando: "Cara, a gente tem medo de você porque um dia você ainda vai matar muita gente". Foi brincadeira, mas agora parece até que foi uma profecia. Sinceramente, não sei porque ele não fez isso com a nossa turma. 



Enquanto aguardava na fila para entrar no ônibus enviado ao local para levar doadores de sangue ao Hemorio, Bruno contou que Wellington não era bom aluno.

- Além de tudo, ele ainda tirava notas baixas. A escola deveria ter encaminhado ele para um psicólogo - acredita Bruno, ainda tentando achar uma resposta para a violência.




A motivação do massacre não é conhecida ao certo. Cogita-se a hipótese de que o assassino possuía traços de psicopatia. Sua carta de suicídio  e sua página pessoal no site de relacionamento Orkut continham temas religiosos e passagens de livros da Bíblia Sagrada, como Ezequiel e Eclesiásticos. O jornal Clarín, por exemplo, afirmou que o autor a concluía com pedidos de um típico fiel católico, ao escrever que precisava da "visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez" e ao citar a segunda vinda de Cristo, embora outras correntes religiosas também acreditem na Parusia. Na tarde do dia da tragédia, a mídia nacional veiculou que sua irmã adotiva disse que ele era ligado ao islamismo, não saía de casa e "vivia na Internet". Entre outras especulações, está a de que o atirador havia sofrido bullying quando estudava na escola. Esta hipótese abre a oportunidade de opinião de que foi uma "tragédia importada" por não ser novidade em outros países, como os Estados Unidos, Argentina, Rússia e China, mas muito rara no Brasil.
Somando a motivação de caráter religioso com a de mau tratamento durante os tempos de escola, um amigo próximo de Wellington afirmou que ele "sofria bullying, era viciado em jogos violentos e em ataques terroristas". O colega disse que o apelido de Wellington na adolescência era "Al Qaeda", em referência à organização fundamentalista islâmica, apontada como autora de diversos atentados. Ainda segundo o colega, Wellington era reservado e, entre os assuntos de suas conversas, destacavam-se os atentados terroristas, como o ocorrido em 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas, que teria sido o "seu preferido". A informação de que o criminoso teria vínculos diretos com o Islamismo, porém, foi posteriormente negada por pessoas próximas a ele e também pela União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil.

LISTA DE MORTOS:
1- Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos
2- Rafael Pereira da Silva, 14 anos
3- Milena dos Santos Nascimento, 14 anos
4- Mariana Rocha de Souza, 12 anos
5- Larissa dos Santos Atanázio, 13 anos
6- Bianca Rocha Tavares, 13 anos
7- Luiza Paula da Silveira Machado, 14 anos
8- Laryssa Silva Martins, 13 anos
9- Géssica Guedes Pereira, 15 anos
10- Samira Pires Ribeiro, 13 anos
11- Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos
12 - Igor Moraes, 13 anos(ESTAVA EM ESTADO GRAVE E NÃO RESISTIU)
corpo de aluno
o assassino


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